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Cristo no livro dos Juízes

OBJETIVO DO LIVRO DE JUÍZES

O objetivo principal de Juízes é preservar um registro do caráter de Israel durante o tempo em que este não tinha um líder nacional, e enfatizar sua necessidade de um rei teocrático. Os muitos ciclos de fracasso e castigo salientam repetidamente a verdade deuteronômica de que o abandono da fé no Senhor traz inevitavelmente o castigo da servidão e o caos.

Contribuições singulares de Juizes

Do mesmo modo que o Livro de Josué revela as bênçãos da aliança através da fé e obediência, Juizes retrata as maldições da desobediência. Josué é um livro pleno de vitórias; Juizes, pleno de derrotas. Embora os maiores trechos do livro sejam de descanso e paz depois do arrependimento, a ênfase está nas consequências inevitáveis da idolatria conforme veemente admoestação de Moisés. À medida que evoluíam os ciclos de idolatria, os períodos de opressão tornavam-se mais longos, e os de descanso mais curtos. No final, os filisteus controlavam os acontecimentos, até mesmo seduzindo e destruindo o homem forte de Israel, Sansão. As histórias de Dã e Benjamim terminam o livro com esse motivo de julgamento: deixando de obedecer ao Senhor e assim conquistar facilmente seus inimigos, os israelitas são conquistados por eles e julgados por Deus.

CRISTO EM JUÍZES

Se Jesus incluiu o livro de Juízes no seu estudo do Antigo Testamento, expondo o que a seu respeito ali constava, dois itens podem ter sido debatidos:

1) A falta de um rei ou líder nacional em Israel para unificá-lo como uma real nação teocrática. O livro de Juízes é uma preparação para a vinda de Davi, mas também para a vinda do próprio Messias.

2) Os juízes sobre os quais veio o Espírito poderiam prenunciar a vinda do Senhor, especialmente na sua função futura de Juiz Justo quando julgar o seu povo, destruir os inimigos e trouxer justiça para a nação.

—– Retirado de: Stanley Ellisen – Conheça Melhor o Antigo Testamento.


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