Por Felipe Moura.
“Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade.” (1 João 1:6)
A comunhão dos crentes não diz respeito apenas a reunir-se em lugar apropriado e conversar. É mais que isso. A comunhão dos crentes está fundamentada na comunhão que se tem com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo. Então o básico para a comunhão entre crentes é a comunhão com Deus.
O que é comum entre os crentes que os leva a ter comunhão uns com os outros? (1) Eles creem naquele que existia desde o princípio; (2) creem que Jesus Cristo se encarnou – e por isso João pode afirmar que o ouviu e viu com seus próprios olhos e o tocou com suas próprias mãos; (3) que Cristo é a vida eterna; (4) e que seu sangue nos purifica de todo pecado.
Essa fé na pessoa e obra de Cristo é o fundamento para a comunhão, pois (1) a fé na eternidade de Cristo nos dá esperança de que podemos viver eternamente, e que (2) por ter se tornado homem como nós, pôde sofrer as punições em nosso lugar. (3) Sendo Cristo a vida eterna, temos a certeza de que Ele pode nos dar vida. Mas o que nos faz ter comunhão com Deus e com nossos irmãos é a pureza. E (4) o sangue de Cristo nos purifica de todo pecado.
Isso não significa que não pecamos, pois João diz: “Se afirmamos que não pecamos, chamamos Deus de mentiroso…”. Ser purificado de todo pecado diz respeito ao nosso relacionamento com Deus; e se temos comunhão com Deus é porque fomos perdoados, não há mais culpa em nós, pois Cristo já nos restaurou à comunhão.
A comunhão, portanto, diz respeito a pessoas que foram perdoadas, que estão firmadas naquele que é a vida eterna. Se temos comunhão uns com os outros é porque fomos perdoados e temos comunhão com Deus e, por essa razão, devemos viver na verdade.
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