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O DESPERDÍCIO DO UNGUENTO SOBRE JESUS

Ao defender Maria de Betânia contra a acusação de desperdício, Jesus estava ao mesmo tempo se defendendo, respondendo antecipadamente a questões tais como estas:

Com que objetivo chorar sobre a Jerusalém condenada? Por que se entristecer por almas que devem afinal de contas perecer? Por que se preocupar com pessoas não eleitas para a salvação? Por que ordenar que seu evangelho seja pregado a toda criatura, com uma ênfase que parece dizer que ele quer que todos sejam salvos, quando ele sabe que somente um número definido crerá na mensagem?

Por que não limitar suas simpatias e sua solicitude àqueles que serão de fato beneficiados por elas? Por que não restringir seu amor ao canal da aliança? Por que permitir que ele transborde como um rio na cheia?

Tais perguntas revelam ignorância das condições sob as quais até os eleitos são salvos. Cristo não poderia salvar ninguém a menos que estivesse completamente disposto a salvar todos, porque essa disposição é uma parte da justiça perfeita que ele deveria cumprir. A máxima do dever é, Ame a Deus acima de todas as coisas, e ao teu próximo como a ti mesmo; e “próximo” significa, para Cristo e para nós, todo aquele que necessita de ajuda, e a quem ele pode ajudar.

– A. B. Bruce


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