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O que a Psicologia diz sobre a masturbação?

O que a Psicologia diz sobre a masturbação?

Antes de começar, é importante dizer que mesmo a psicologia não sendo uma disciplina monolítica, é amplamente conhecido que nesse tema não há muita discussão: todas as vertentes condenam o uso excessivo ou compulsivo dessas práticas. E não, você não faz “uso moderado”. Pare de se enganar.

Em relação à masturbação, um argumento que pode ser levantado é que ela pode se tornar um comportamento compulsivo e interferir na vida cotidiana do indivíduo. Embora a masturbação em si não seja considerada uma prática patológica, o uso excessivo ou compulsivo dela pode gerar consequências negativas para a saúde mental e física do indivíduo.

Alguns psicólogos acreditam que a masturbação excessiva pode levar à diminuição da autoestima, sentimentos de culpa e vergonha, além de poder afetar negativamente a vida sexual em relacionamentos interpessoais. Esses sentimentos negativos podem surgir especialmente em pessoas que utilizam a masturbação como uma forma de fuga ou de lidar com problemas emocionais, em vez de enfrentá-los de forma adequada.

No que se refere à pornografia, um dos principais argumentos contra o seu uso é que ela pode afetar a percepção do indivíduo sobre o sexo e o relacionamento interpessoal. A pornografia muitas vezes apresenta situações e comportamentos irreais ou distorcidos, o que pode gerar expectativas e padrões irreais sobre o que é uma relação sexual saudável.

Além disso, o uso excessivo de pornografia pode levar a uma tolerância aumentada, o que significa que o indivíduo precisará de estímulos cada vez mais intensos ou perturbadores para sentir a mesma excitação. Isso pode levar a um aumento do risco de disfunção erétil e dificuldades sexuais em relacionamentos interpessoais.

Outro argumento contra a pornografia é que ela pode se tornar uma forma de vício ou compulsão, interferindo na vida cotidiana do indivíduo e gerando sentimentos de culpa, vergonha e isolamento social. Pessoas que são viciadas em pornografia muitas vezes relatam que se sentem incapazes de controlar o uso da pornografia, mesmo quando querem parar.

Em resumo, embora a masturbação e a pornografia possam ser práticas normais e saudáveis ​​em doses moderadas, o uso excessivo ou compulsivo dessas práticas pode gerar consequências negativas para a saúde mental e física do indivíduo. Por isso, é importante que as pessoas fiquem atentas ao uso dessas práticas e busquem ajuda caso percebam que estão enfrentando dificuldades em controlá-las.


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