Nosso Senhor Jesus Cristo, apenas em Mateus 23 xinga 16 vezes os escribas e fariseus. Os nomes são “hipócritas” (7 vezes), “filhos do inferno” (1), “guias cegos” (duas), “tolos e cegos” (3 vezes), “sepulcros caiados” (1), “serpentes” (1) e “raça de víboras”. Ora, meus amigos, visto que Cristo era isento de pecado, podemos concluir que xingar como tal não é um pecado. Visto que tudo o que Cristo fez foi justo e virtuoso, podemos deduzir que xingar corretamente é uma virtude.
Por fim, alguns podem citar o texto Mateus (5.22): “Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão será réu de juízo, e qualquer que chamar a seu irmão de raca será réu do Sinédrio; e qualquer que lhe chamar de louco será réu do fogo do inferno”.
Ora, o texto não proíbe o xingamento correto. Não é o xingamento em si mesmo que é proibido, mas o xingamento incorreto. Jesus, João e Paulo usaram nomes adequados e alcançaram um propósito específico: dizer a verdade. O xingamento, feito de modo correto, não somente não é um pecado, pode ser uma virtude. É identificar uma pessoa pelo que ela é, e isso não pode ser feito exceto fazendo-se isso.