Hoje o crente brasileiro está acostumado a ouvir várias contradições, como dizer que é pecado ouvir uma música feita por alguém que não é cristão e, por outro lado, continuar assistindo novelas, filmes feitos também por quem não é cristão. Aliás, não só filmes, mas tudo que é feito por não-cristãos. Ora, não é tudo “mundano”? Então não deveriam usar de “remédios mundanos”, tomar “sorvete mundano”, jogar futebol (que é um “esporte mundano”), etc.
Quem proíbe o que a Bíblia não proibiu está pecando tanto quanto quem libera o que ela proíbe. No caso da música, o problema está em confundir música com adoração. Nem toda música é adoração e nem toda adoração é com música.
Música não precisa glorificar a Deus, assim como sorvete não precisa, nem esportes, nem brincar de boneca ou soltar pipa.
Quem deve glorificar a Deus é você, através de sua vida. E isso não quer dizer ficar escrevendo “Jesus” nas coisas, é fazendo tudo da melhor forma que puder, com amor e alegria.
É SIMPLES DE ENTENDER!
Não é preciso de música pra louvar a Deus e também nem toda música precisa ser para essa finalidade, assim como “parabéns pra você” não é. Nem toda música é pra louvar a Deus e não tem problema nenhum nisso.
Vamos de outra maneira:
Pecado é a transgressão da lei. Ou seja, ouvir música secular não é pecado a não ser quando a letra é pecaminosa (transgride a lei). O que passar disso é legalismo e gosto pessoal, e se você tenta jogar essa sua carga nos ombros de outros irmãos, estará fazendo exatamente como os fariseus.
Sinceramente, não entendo como tem crente que não compreende isso.
Não custa nada raciocinar, não é mesmo?
Ouvir música secular não é pecado, a não ser que contenha algo pecaminoso na música. A prova disso é o “parabéns pra você”. Só é pecado se de alguma forma transgride a Lei. Se você disser diferente, então está considerando-se mais santo que as Escrituras.
– Lucas Rosalem