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Alegria e Sofrimento

Por Felipe Moura.

Alegrai-vos na medida em que sois coparticipantes dos sofrimentos de Cristo (1 Pedro 4.13)

Por qual tipo de sofrimento devemos nos alegrar? Aliás, é possível alegrar-se com o sofrimento?

A vida humana é cheia de decepções e fracassos, e somos ensinados a não demonstrar o fracasso, aliás, que não podemos fracassar.

Quantas vezes fracassamos e escondemos isso de outras pessoas? O que queremos que outras pessoas vejam a nosso respeito é que somos vitoriosos, não fracassamos nem nos decepcionamos. Uma verdadeira fuga da realidade.

Entretanto, alguns sofrimentos são consequências das más ações. Por exemplo, algum ladrão é punido por seu crime. Ele sofre, mas porque fez o que era mau. Alguém que mentiu na entrevista de emprego que tanto precisava. Ela sofre por não ter conseguido a vaga, mas porque mentiu.

Mas todo sofrimento que vem sobre nós em razão da nossa fé é razão de alegria. Pedro diz que quando somos insultados por causa de Cristo, devemos nos alegrar, porque assim nos tornamos participantes do sofrimento de Cristo.

E Cristo sofreu, injustamente. E quando sofremos injustamente, devemos nos alegrar. Pedro diz “Se sofrerem, porém, que não seja por matar, roubar, causar confusão ou intrometer-se em assuntos alheios.” (1 Pe 4:15)

Isso porque Cristo sofreu fisicamente. Em razão disso, nós, cristãos, devemos nos armar da mesma atitude de Cristo e estar prontos para também sofrer. Porque o sofrimento por causa de Cristo pressupõe que estamos agindo como Ele e, consequentemente, deixando o pecado para trás.

Isso não significa que a vida do cristão é apenas de derrotas, fracassos e sofrimentos; nem que o cristão deve buscar o sofrimento; mas que por causa da salvação que Cristo conquistou, não desperdiçamos nossa vida praticando o que gostam de fazer os incrédulos.

Mas, se sofrerem por ser cristãos, não se envergonhem; louvem a Deus por serem chamados por esse nome! (1 Pe 4:16)

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