Por Pedro Dulci
.
O Brasil precisa, urgentemente, mudar seu quadro de referência pública para lidar com opiniões divergentes. Se os discípulos de Cristo não providenciarem outra caixa de ferramentas conceituais para a política, não avançaremos um centímetro no debate público.
.
Não gostaria que você pensasse que este texto apenas crítica a situação política e, secretamente, louva e sente saudade da oposição no poder. Não é sobre isso!
.
Meu clamor é bem mais profundo. Diz respeito às bases religiosas por trás de qualquer escolha partidária e ação política que podemos assumir publicamente.
.
Me compreendendo como integrante de uma tradição teológica e filosófica que reconhece as raízes religiosas por baixo de qualquer postura pública. Aprendi com grandes mestres do passado que o debate público assume outra dimensão quando reconhecemos que o controle das opiniões, pronunciamentos e escolhas de um presidente, ministro ou cidadão comum são orientadas a partir da confiança do seu coração!
.
Mas eu também assisti grande mestres do presente viverem a partir dessas compreensões teológicas e políticas. Homens e mulheres, brasileiros e europeus, com capacidades teóricas brilhantes, vivendo em coerência e simplicidade pública, porque entenderam que as relações humanas são alimentadas pela nossa relação com Deus!
.
Não precisa pedir os nomes deles nos comentários. Eu vou escrever bastante sobre isso aqui nos próximos meses, e vou dar “nomes aos bois”.
.
O que eu quero é que vocês não se iludam com a barbárie política que lemos todos os dias.nos jornais. Ela não é sobre a esquerda e a direita. O que determina o jogo é o coração. Onde está o coração de cada representante público, estará o seu tesouro político.
.
Justamente por isso, somente com a renovação do quadro conceitual político em sintonia com os compromissos religiosos do nosso coração é que encontraremos ressonância da Cidade de Deus na cidade dos seres humanos.
PRECISAMOS DE POSTURAS PÚBLICAS MELHORES!

