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O quão cristão você é? FAÇA O TESTE

Você pensa ser um cristão de verdade, certo?

Me diga: quanta raiva você sente quando o nome de Jesus é insultado? Pense um pouco nisso antes de continuar a leitura. Pense mesmo, seriamente. Tente se lembrar de exemplos reais que você experimentou, talvez assistindo a um filme, vendo humoristas na Internet ou um ateu qualquer, por causa de política ou qualquer outro assunto, usando a Igreja, a Bíblia ou o nome de Deus de forma blasfema para argumentar sobre um ponto de vista. O que você sentiu? E ainda, o que você fez a respeito?

Eu poderia invocar a frase “o que Jesus faria”, porque isso é sempre muito conveniente de usar, não é? Mas eu já fiz um texto sobre isso, que você pode ler aqui (< considere mesmo ler esse texto!).

No Novo Testamento, nós temos alguns exemplos de pessoas fazendo coisas odiosas contra a fé da igreja primitiva e também podemos ver as reações daqueles irmãos diante da perseguição (perseguição real, não como essa irritação que temos no Brasil). Mas também não quero me basear nos exemplos daqueles irmãos da igreja primitiva. Quero, antes, fazer um experimento mental aqui com você.

Hoje, lendo o capítulo 10 de Hebreus, comecei a pensar na forma que eu trato diferentes problemas na Internet e gostaria de compartilhar os meus questionamentos.

Como cristão, qual é a sua função no mundo?

Posso até dar algumas opções para facilitar: (1) se manifestar contra políticas que você não gosta; (2) impor seus ideais na sociedade incrédula pela força da lei; (3) testemunhar e pregar a mensagem do Evangelho.

Cada uma das opções acima fará com que você se comporte de uma maneira diferente na Internet (ainda que as duas primeiras sejam parecidas). Como você já deve ter respondido mentalmente, vamos analisar se a sua resposta bate com a sua prática, ok?

Quão irado você fica quando vê uma opinião tola sobre política na Internet? Como você trata (ou pensa em tratar) essa pessoa? Nessas ocasiões, qual a diferença entre a sua forma e a forma de um falso crente ou um ateu tratar essas pessoas?

Agora, em outra área:

Quando você ouve o nome de Deus sendo blasfemado, a Igreja ridicularizada ou algo semelhante, você quer tanto fazer justiça ao nome de Deus que deseja que leis punam a pessoa? A sua ira faz você pensar que deve agir contra a pessoa? Você sente que “tem direitos” de fazer algo contra a pessoa?

Última área:

Quão irado você fica quando cristãos (que você não tem como julgar as intenções do coração) se manifestam contra doutrinas ou líderes da sua denominação? Quão irado, então, você fica quando vê um líder, seja da sua ou de outra igreja, pregando coisas inúteis e afastadas da obra de Cristo para justificação dos pecados?

Leia atentamente esta passagem de Hebreus:

“Há somente a assustadora expectativa do julgamento e do fogo intenso que consumirá os inimigos. Pois quem se recusava a obedecer à lei de Moisés era morto sem misericórdia, com base no depoimento de duas ou três testemunhas. Imaginem quão maior será o castigo para quem insultou o Filho de Deus, tratou como comum e profano o sangue da aliança que o santificou e menosprezou o Espírito Santo que concede graça. Pois conhecemos aquele que disse: ‘A vingança cabe a mim; eu lhes darei o que merecem’. E também: ‘O Senhor julgará o seu povo’. Que coisa terrível é cair nas mãos do Deus vivo” (Hebreus 10:27-31).

Agora, me diga: se a salvação vem de ouvir e crer no Evangelho, qual deve ser a nossa reação contra falsos mestres e suas pregações que, bem ou mal intencionadas, afastam as pessoas da verdade, confirmando esse fim tenebroso? Outra pergunta: faz sentido que cristãos que deveriam estar interessados em trazer os incrédulos para Cristo prefiram ter ódio deles, demonstrando uma reação idêntica à de um incrédulo?

“E, se fazem o bem apenas aos que fazem o bem a vocês, que mérito têm? Até os pecadores agem desse modo” (Lucas 6:33).

Faça uma análise das suas reações e dos critérios que você usa. Se eles estiverem errados, apenas seja honesto, não tente justificar o que está errado.

Deus te abençoe.

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