A patrística e toda a tradição cristã sempre tentaram definir a própria pessoa de Jesus a partir do conteúdo da salvação que ele trouxe. Porque a salvação vem de Deus, o próprio Salvador foi chamado de divino, e concluiu-se que Jesus é uma pessoa divina. O que orientou essa ideia é o princípio de que deve haver pelo menos uma relação significante, interna e real, entre a pessoa de Jesus e a salvação que ele trouxe de Deus. Isso me parece certo; é claramente sugerido pelos evangelhos, vendo Jesus como a dádiva salvífica, escatológica, de Deus. Nesse caso, é o caráter definitivo, ou seja, escatológico da salvação trazida, que afinal nos há de dizer algo sobre a própria pessoa do Salvador, e não os pressupostos gregos desse princípio patrístico (Edward Schillebeeckx).
Jesus é Deus


Artigos relacionados
Judas, o outro!
Por Felipe Moura. Judas 1:3 — “…exortando-vos a batalhardes, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos.” Por…
A Boa Nova liberta!
A “Boa Nova de Jesus”, o evangelho, coloca a nossa vida real em questão; depois de desorientar, tem efeito libertador!…
O Ocidente e a mensagem do Evangelho
A sociedade ocidental tem sofrido dolorosamente as pretensões e práticas ocidentais, como também a declaração do cristianismo: “Em nenhum outro…
Obedecer é mais que importante
Por Felipe Moura. Sejam filhos obedientes. Não voltem ao seu antigo modo de viver, quando satisfaziam os próprios desejos e…
Cristologia no Livro de Ester
OBJETIVO D O LIVRO DE ESTER O objetivo histórico deste livro foi evidentemente encorajar os judeus dispersos por todo o…
“Soberania de Deus? Não gosto!”
Na antiguidade, “soberania” era conceito central, bem como “poder” . Para nós, esses conceitos não são nada simpáticos. Têm som…