Por Felipe Moura.
“Amados, agora, somos filhos de Deus…” (1 João 3.2)
Há cristãos que ainda são inseguros a respeito de sua salvação. Avaliam como têm vivido e, se pecam, desesperam-se porque sabem que isso não agrada a Deus.
Por outro lado, àqueles que creram na Pessoa e Obra de Jesus Cristo é dito que agora são filhos de Deus. A salvação não é algo que nós, individualmente, alcançamos, mas é aquilo que Cristo fez ao assumir a nossa culpa a fim de dar-nos perdão dos pecados.
Ainda há quem pense que o pecado poderá nos afastar definitivamente de Deus; isso porque não compreenderam a dimensão da obra de Cristo. O seu sangue nos purifica de todo pecado.
E agora que somos filhos de Deus, buscamos a santidade — pois queremos ser semelhantes a ele. Jesus veio para tirar o pecado e nele não há pecado, portanto aquele que permanece em Cristo não pode viver pecando. E todo o que vive pecando não o viu, nem o conheceu (verso 6). Não o viu, nem o conheceu porque aquele que pratica o pecado procede do diabo (verso 8).
Se somos filhos de Deus, nada poderá mudar isso. O Pai não deixará de ser nosso Pai — apesar de nós. Mas, se eu vivo pecando, sou filho de Deus?
Se temos pecado contra o Senhor, transgredido a sua Lei, devemos nos arrepender e praticar a justiça. Aquele que é nascido de Deus, que foi gerado por Deus, não pode viver pecando — pois a divina semente permanece nele (verso 9).
Não há espaço para uma vida imersa em pecado; a obra da salvação não mudou apenas nosso estado diante do tribunal divino, mas mudou a nossa natureza — éramos escravos do pecado, agora somos filhos de Deus.
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