Por Felipe Moura.
Lembrem-se de que é melhor sofrer por fazer o bem, se for da vontade de Deus, do que por fazer o mal. (1 Pedro 3:17)
Sofrer por fazer o bem é um risco que todo cristão sofre. Pedro cita alguns exemplos de como isso pode acontecer e como o cristão deve reagir.
No capítulo 2 ele pede que os cristãos vivam de maneira exemplar. Na época era comum que alguns cristãos ainda fossem escravos de alguém; e não importava se o senhor desse escravo cristão fossem bom ou mau, o escravo deveria obedecê-lo.
Suportar com paciência o tratamento injusto é agradável a Deus. E ele contrasta com o seguinte exemplo: Não há mérito algum em ser punido por ter praticado o que é mau. Se você faz o que é errado, merece a punição. Mas se é punido sem ter feito o que é errado, Deus se agrada no seu sofrimento.
A referência de Pedro para considerar o sofrimento válido é que Cristo sofreu a punição dos nossos pecados sem ter cometido pecado algum. E Cristo é nosso exemplo; por isso é louvável que cristãos sofram por terem praticado o bem.
Não significa que isso sempre ocorrerá; mas quando acontecer, lembre-se que Deus se agrada. Porque apesar da injustiça do outro, o nome do Senhor é santificado quando vivemos da maneira que o agrada.
Fazer o bem ou o que é correto nem sempre será objetivo. Inclusive entre cristãos cria-se uma certa subjetividade sobre o que é bom e correto e aquilo que é mau e errado.
Os governantes de um país criam leis que geralmente são sem o nosso consentimento, portanto violam a nossa liberdade; e outras que visam favorecer grupos menores, interferindo na liberdade dos outros que não fazem parte desse grupo.
Erramos quando acreditamos que fazer o que é correto é fazer o que a lei dos homens permite, quando na verdade boa parte dessas leis são anti-éticas e imorais. Ou você acha justo que pessoas pobres paguem impostos que são convertidos (além dos salários dos servidores públicos) em serviços que os pobres não precisam, não querem nem vão utilizar?
Por outro lado, se pagamos impostos, é observando as orientações de Jesus, Paulo e Pedro: é melhor que vivamos em paz, apesar de serem maus os homens que nos subjugam por meio da lei.
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