Por Felipe Moura.
Pois eles viajam a serviço do Senhor e não aceitam coisa alguma dos que são de fora. (3 João 7)
A ajuda de ímpios — pagãos — pode comprometer a obra do evangelho de Cristo? Por que os cristãos recebem as ofertas de homens e mulheres que não têm compromisso com a verdade?
Não é muito raro ver por aí alguns pastores posando para uma foto com alguém que deu alguma oferta — refiro-me a descrentes. Mas há algo errado em receber ofertas de descrentes que podem contribuir para o sustento de missionários que se dedicam à pregação do evangelho?
A igreja — no contexto de comunidade local — é composta por pessoas que professam a verdade da Palavra de Deus, não apenas professam como vivem em conformidade com essa Palavra.
João diz que os cristãos devem sustentar os missionários (v. 8). Fazendo isso, trabalham em conjunto pela verdade. Não é obrigação dos gentios, mas da igreja.
Os missionários que deveriam ser sustentados pela igreja, não recebiam nada dos descrentes porque não queriam ficar expostos às acusações de que pregavam por dinheiro. E curiosamente essa é uma das acusações mais comuns no meio evangélico brasileiro — talvez não pelas ofertas, mas porque esse é o objetivo de diversos ‘pregadores’ brasileiros.
É preferível que a igreja não se exponha de tal forma a comprometer a obra do evangelho. Uma das características dos cristãos é que eles perseveram juntos e são capaz de vender suas propriedades para suprir a necessidade de algum irmão — ao menos era assim no início.
Se precisamos sustentar nossos missionários, que nos esforcemos para não precisar receber dinheiro de homens que sequer confessam que Jesus é o Cristo. É melhor que os cristãos sejam unidos e trabalhem juntos pela propagação do evangelho do que se exporem de tal forma que, por falta de hospitalidade com os irmãos, o nome de Deus seja blasfemado.
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