Por Felipe Moura.
Sejam filhos obedientes. Não voltem ao seu antigo modo de viver, quando satisfaziam os próprios desejos e viviam na ignorância. (1 Pedro 1:14)
Já dizia aquela canção infantil: “obedecer é mais que importante, é prova de amor…”.
A condição de todos nós, por causa do pecado, é de uma vida em desobediência a Deus. Mas a desobediência não ocorre simplesmente na ação intencional de transgredir a Lei de Deus.
Quando Cristo diz que: “quem olhar para uma mulher com cobiça já cometeu adultério com ela em seu coração.” (Mt 5:28), está ensinando que a simples observância externa da Lei não é suficiente. Ele recorre à mente e ao coração do homem para mostrar que não é a externalidade que manifesta a obediência que agrada a Deus.
Posso afirmar que o fato de você não consumar o ato do adultério não é manifestação da sua obediência e amor a Deus quando a intenção já se passou pela sua mente e coração.
A obediência a Deus só se torna possível quando e porque Ele nos dá nova vida. Naturalmente somos escravos do pecado, e inclinados a satisfazer a nossa vontade carnal. Por essa razão o apóstolo Pedro nos exorta a não voltar ao antigo modo de viver — quando satisfazíamos os próprios desejos.
A obediência é a expressão do amor a Deus. Mas quem ama a Deus senão os filhos que Ele mesmo gerou?
Vale destacar que a obediência não é meio para alcançar a salvação. Pedro está exortando cristãos, que já foram regenerados e são guardados pelo poder de Deus.
Lembrando do conselho de Paulo, aquele que roubava, não roube mais… Aquelas coisas imorais que fazíamos, devemos abandonar, “Pois vocês sabem que o resgate para salvá-los do estilo de vida vazio que herdaram de seus antepassados não foi pago com simples ouro ou prata, que perdem seu valor, mas com o sangue precioso de Cristo, o Cordeiro de Deus, sem pecado nem mancha.” (1 Pe 1:18,19)
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