Por Felipe Moura.
Amados, não acreditem em todo espírito, mas ponham-no à prova para ter a certeza de que o espírito vem de Deus, pois há muitos falsos profetas no mundo. (1 João 4.1)
Não precisamos andar muito até encontrar uma igreja onde o pastor — seja lá qual for o título eclesiástico que ele usa — costuma trazer profecias em ‘cultos especiais’.
Embora muitos utilizem as Escrituras para ‘pregar’, o objetivo é trazer uma mensagem que não está na Escritura afirmando que vem da parte de Deus — como se fosse realmente uma profecia inspirada.
A orientação que recebemos é a de ‘não acreditar em todo espírito’. Essa preocupação é em razão de que um profeta comunica algum espírito. Daí a importância de se saber a origem desse espírito — se vem de Deus ou do diabo.
Uma maneira para identificar se procede de Deus ou não é o conteúdo da profecia. No caso registrado por João, era necessário observar se esses ‘mestres’ reconheciam que Jesus Cristo veio em carne.
Esse reconhecimento não é simplesmente a respeito da identidade de Cristo — Deus-homem — mas é uma confissão de fé.
A fé cristã não é mera credulidade. “A fé cristã examina o seu objeto antes de depositar confiança nele” (John Stott). Portanto, simplesmente afirmar que Jesus veio em carne não é suficiente — até os espíritos malignos reconheceram sua divindade (Mc 5.7,8).
O número de pregadores mentirosos cresce e a tecnologia tem ajudado a espalhar suas mentiras muito rapidamente. Mas nosso dever, diante de tudo isso, é de defender o Evangelho de Cristo.
Os homens tentam perverter essa mensagem de salvação, mas um dia estarão diante do Deus vivo e responderão por suas mentiras — neste dia não terão argumentos, apenas a sentença porque ouvirão do Senhor: “Eu nunca vos conheci”.
Nossa motivação para continuar a anunciar o Evangelho vem da certeza de que aqueles que pertencem a Deus darão ouvidos à verdade. E se nós somos de Deus, o conhecemos. E sabemos que Ele enviou seu Filho como sacrifício para o perdão dos nossos pecados.
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