Por Lucas Rosalem.
Enquanto você aí, contra ou a favor do presidente atual (ainda assim, colocando suas esperanças em uma salvação social e econômica pela política) – enfim [enquanto você aí] – se desespera ou pela economia ou com medo do vírus, o governo da Tanzânia, que atualmente é contra o isolamento, realizou testes com amostras não humanas após suspeitar dos exames de detecção da covid-19.
O resultado? Os exames (que estão sendo feitos no mundo todo) apontaram que as amostras estavam com o vírus. No entanto, tratava-se de um bode e um mamão papaia. Confira depois o link da matéria completa no final deste post.
Você também testou e deu positivo? Bem, talvez você seja um mamão.
Não, pera… Nãooo, péra!
Com o perdão do trocadilho, você entende o que isso pode significar, não é? Que não há motivos para se preocupar? Não, nada disso. Há motivos, afinal, o Brasil está um caos em alguns lugares por causa de tudo isso.
Este é um momento muito diferente do que estamos acostumados. Como cristãos, agora confusos, esta é uma boa ocasião para exercitarmos (ou apenas transparecermos) uma diferença que deveria haver entre nós e os descrentes, como o apóstolo alerta:
“Todavia, esses tais difamam tudo o que não entendem; e as coisas que entendem por instinto, como animais irracionais, nessas mesmas coisas se corrompem” (Judas 1:10).
O contexto da passagem é sobre os falsos crentes que se infiltram no meio do povo de Deus. Perceba que a característica usada para descrevê-los é uma que não pode descrever os cristãos verdadeiros. Afinal, além do ato de difamar, qualquer um que seja, ser obviamente um traço da Queda em nós, que deve ser suprimida pelo esforço de uma mente que foi renovada pelo Espírito Santo, difamar algo que não se compreende é um atestado de tolice.
Você e eu não sabemos o que está, de fato, acontecendo. Muito menos sabemos onde isso vai parar. Mas nós sabemos algumas coisas: (1) não faz sentido depositar a nossa esperança no governo (no sistema em si), que é composto por pessoas como eu e você, com tendência ao mal e inclinações políticas devassas; (2) previsões econômicas ou sociais não são profecias; elas são estimativas que podem falhar completamente; portanto, só podemos nos precaver e ajudar quem está à nossa volta; (3) o único que tem não só o conhecimento do que está acontecendo e acontecerá, como também o controle e todo o poder sobre tudo é o nosso Deus; Ele tem nos dado, isso sim, uma grande oportunidade de falarmos de Jesus e, também, demonstrarmos o que Cristo nos ensinou e instruiu a fazer: sermos hospitaleiros, acudindo os necessitados, partindo o pão e explicando o motivo da nossa esperança.
As coisas que estamos vendo não são tão simples quanto todos os lados estão querendo fazer parecer que é. Se você ainda não entendeu isso, ou pior, se você é do grupo que tem usado o nome de Jesus para defender duramente a sua posição, como um fanático torcedor de time de futebol, você deveria ler este outro post, onde discutimos sobre quem anda dizendo “o que Jesus faria” numa situação como essas. Para isso, clique aqui, ou veja o link mais abaixo.
De qualquer forma, é um momento para você exercitar a sua confissão de fé orando e lendo as Escrituras com seriedade (não para procurar uma resposta para esse assunto, mas para se relacionar com o Deus que você diz seguir). Além disso, faça com que esse período demonstre publicamente (ainda que seja apenas no seio da sua família, igreja e vizinhos) que você realmente é alguém transformado pelo poder do Evangelho da cruz.
••• Sobre “o que Jesus faria”: < https://editoramentecrista.com/pandemia-o-que-jesus-faria >.
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