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A Teologia do livro de Êxodo

Êxodo é um livro de libertação e estabelecimento. Nessa porção das Escrituras, a aliança estabelecida em Gênesis entre Yahweh e os patriarcas transforma-se na história de Israel, a nação, à medida que Yahweh irrompe no tempo e no espaço para libertar Israel da escravidão e estabelecê-lo como nação com a posse permanente de Canaã e a presença de Deus em seu meio. Sob essa ótica, o autor propõe a seguinte mensagem para o segundo livro de Moisés. A preservação do relacionamento entre Yahweh e Israel como nação escolhida exigia a libertação do povo do cativeiro e sua obediência corporativa a Ele mediante as estipulações da aliança mosaica.

A PESSOA E O CARÁTER DE DEUS

Se Gênesis foi a sementeira para os conceitos que resumiam a concretização dos propósitos de Deus na história humana, Êxodo poderia ser retratado como o veio do qual se extraíram todas as pepitas teológicas do Antigo Testamento no que diz respeito ao caráter de Deus e ao Seu relacionamento com o povo escolhido. As constantes referências dos profetas ao livro e seus eventos são prova suficiente desta afirmação.

Exemplos desta afirmação são numerosos em Êxodo. O crescimento numérico dos israelitas sob opressão (1.12), a sobrevivência de Moisés e sua adoção pela filha de Faraó (2.10), bem como a flagrante obstinação de Faraó, são exemplos que antecedem ao êxodo. Mais tarde, o afogamento do mais poderoso exército da terra (15.1-10) e a provisão sobrenatural para as necessidades do povo (15.22–16.18) revelam em grande escala o poder e a autoridade de Yahweh. Também em uma micro escala, Sua soberania se manifesta, com o diminuto maná que não caía no Sábado (16.26, 27) e apodrecia quando deixado sem cozinhar do sexto para o sétimo dia!

Isto se vê no fato de que o próprio solo em que Sua auto-revelação acontece é declarado santo (3.5). A santidade de Deus é demonstrada no caráter moral de Sua aliança e na separação e obediência exigidas de Seu povo (19.6). A Lei oferecia uma expressão verbal da santidade de Deus, ao passo que o tabernáculo oferecia uma expressão visual da mesma, com o valor crescente dos materiais e a acessibilidade decrescente à medida que se aproximava da sede da glória residente הָינִׁ קְּ ש) s eqînâ),7 o Santo dos Santos.

A santidade divina manifesta-se em justo juízo contra aqueles que violam a expressão de Seu caráter e vontade, quer revelada oralmente perante Faraó, quer gravada em placas de pedra. Mesmo Moisés, em sua crença relutante, incorre na ira santa de Yahweh (4.14). Os exércitos do Egito são afogados pela manifestação da ira de Yahweh (15.8-12), e o povo da aliança é severamente disciplinado quando seu comportamento viola as recém-outorgadas יםִׁ רָבְּ ד) deḇārîm), ―Palavras‖ que resumiam a vontade moral de Yahweh para o Seu povo (32.7-10, 25-35). A justiça de Deus é, assim, relacionada a Seu zelo (20.4; 34.14). O caráter santo de Deus e Sua reputação perante o mundo não podem ser tratados levianamente.

As idéias da justiça e da ira de Deus podem comunicar a impressão de que não há esperança para o indivíduo ou grupo que deixe de cumprir Seus padrões. O termo apaziguável aqui empregado intencionalmente para indicar a interação da ira santa e da graça misericordiosa de Yahweh. Mesmo Faraó, o gentio e idólatra, reconhece que o Deus irado dos escravos hebreus pode ser abordado em busca de misericórdia (cf. 10.16, 17). No incidente famoso por sua obscuridade, Zípora, intuitivamente, percebe que a ira de Yahweh contra Moisés devia-se à desobediência em relação ao mandamento de circuncidar todo macho israelita (cf. Êx 4.24-26 e Gn 17.12-14). Apaziguar a Deus naquela situação específica era questão de praticar aquilo que fora por muito tempo adiado por Moisés (possivelmente porque os midianitas não costumavam circuncidar os seus filhos). Quando Israel pecou gravemente em idolatria e imoralidade, o furor da ira de Yahweh (32.9, 10) teria consumido toda a nação, a não ser pela humilde intercessão de Moisés (32.11-14). Mais adiante, o livro de Levítico apresentará em intrincados detalhes a maneira precisa pela qual um israelita crente se aproximaria de Yahweh para obter propiciação. Este ato de tornar Deus favorável nunca foi um simples suborno em Israel; Deus impunha as condições e oferecia os meios; Israel tinha apenas de responder em fé.

A revelação concernente ao nome Yahweh (3.13-15) é o centro de uma prolongada ye ʾe (אֶהְּ יֶהֹאֲשֶרֹאֶ הְּ יֶה expressão da sentido próprio O. estudiosos os entre polêmica ʾăšer ʾe ye ), eu sou o que sou, é debatido. A opinião deste autor é que ali Deus não introduziu um nome novo, pelo menos no que diz respeito ao sentido denotativo da palavra, pois o tetragramaton já fora usado em Gênesis 4. A novidade estava no sentido conotativo, pois Yahweh, o Deus que sempre era e seria, entrava na História para demonstrar que ―se lembrava‖ de Seus compromissos passados. Cole afirma tal realidade ao dizer que ―Israel não foi deixado, como aconteceu a outras nações, especulando sobre os problemas quanto à existência e natureza dos deuses. Seu Deus era um Deus que está presente‘, ativo na História, e que se revelou em palavra e ação‖.9 As implicações possíveis dessa frase, ainda enigmática depois de 3.500 anos, são a soberania de Yahweh em revelar-Se ao homem e a singularidade de Yahweh como o Deus que realmente existe.

A ADMINISTRAÇÃO DOS PROPÓSITOS DE DEUS

O plano quádruplo de Yahweh para a História inclui Seu decreto de permitir o mal, Sua promessa e/ou ação para julgar o mal, a libertação do mal para os/pelos eleitos, e o decreto de abençoar os eleitos. Êxodo oferece certa continuidade e certa diferença em relação à maneira em que Gênesis tratou esses temas.

Êxodo tem várias circunstâncias nas quais Deus permite que o mal tenha livre curso até que Seus propósitos sejam alcançados. O livro começa com a família-que-virounação sendo oprimida, um mal que Deus permite para finalmente fazê-los voltar a Ele como seu Deus pactual, de acordo com a promessa feita a Abraão (cf. Gn 17.7). Mesmo o fardo adicional lançado sobre os trabalhadores israelitas devido à obstinada oposição de Faraó ao pedido mosaico de ―férias coletivas‖ foi mais tarde interpretado pelo salmista como um meio divino de preparar Seu povo para desfrutar a vida na Terra Prometida (cf. Sl 105.37). A atitude do coração de Faraó está intimamente ligada ao decreto divino de permitir o mal. A presciência divina das negativas de Faraó (3.19) não elimina o exercício da vontade pessoal do monarca ao manter Israel sob cativeiro, antes a confirma em obstinada incredulidade até que o Egito esteja maduro para o juízo e Israel pronto para o livramento (cf. Rm 1.28). Na ocasião em que a Lei está sendo outorgada, Israel chafurda no culto imoral que absorvera durante sua permanência no Egito (cap. 32; cf. 1Co 10.7), mas mesmo este incidente é permitido por Deus para purificar Israel e melhor prepará-lo para ser o Seu povo pactual.

Esta é, verdadeiramente, a ênfase da primeira parte do livro. As parteiras tementes a Deus, ao desobedecer Faraó e manter vivos os meninos israelitas, agem em Seu lugar, e Ele abençoa sua fidelidade (apesar de não aprovar seus métodos). A chamada de Moisés é o ato inicial pelo qual a promessa patriarcal de retorno a Canaã será cumprida (3.8-10; cf. Gn 15.12-16). Seus atos milagrosos servem não apenas como libertação para Israel, mas também como juízo divino sobre o mal da idolatria egípcia, cujos ídolos e deuses animísticos são humilhados perante o Deus de Israel durante as pragas e nas águas do mar dos Juncos. Tais atos são o cumprimento, a curto prazo, de promessas encontradas nos primeiros capítulos do livro (cf. 3.8, 20-22; 6.1, 6- 8). Outro elemento dessa ação divina de julgar o mal, embora indiretamente, é a promulgação do Código da Aliança, cuja primeira parte se encontra em Êxodo. A vida sob a promessa seria assim regulada e o mal julgado de acordo com o caráter de Yahweh, conforme manifesto na Lei

Moisés aparece no livro como o instrumento de Deus para a libertação, preparado por Deus em toda ciência e conhecimento do Egito, como também ensinado na escola da humildade nos áridos sertões de Midiã e do Sinai. Em certo sentido, Moisés não pertencia à linhagem profeticamente designada para trazer a semente escolhida (cf. Gn 49.10). Sendo, contudo, um descendente de Abraão, estava qualificado para continuar a missão mais genérica de trazer bênção a todas as famílias da terra, o que de fato fez primariamente por seu papel como Legislador. Êxodo lança a base teológica sobre a qual os conceitos de salvação no Antigo Testamento foram desenvolvidos. O conceito básico era a idéia de libertação לַצָנ (nāṣ l, 3.8), que descreve o ato de retirar Israel do Egito. Um termo menos freqüente é אלַָג) gāʾ l, 6.6; 15.13), traduzido por diferentes formas do verbo ―redimir‖ ou ―remir‖, que fala ao mesmo tempo de pagamento e relacionamento. O Deus que se relaciona em aliança, Yahweh, é Aquele que providenciou a redenção por meio do cordeiro pascal. Esta redenção será mais tarde o padrão com o qual Isaías descreverá a futura restauração de Israel em termos de um segundo êxodo (cf. Is 43.1).

Exemplos desta parte do propósito de Deus estão geralmente ligados às revelações prévias de seu plano concernente a Israel, primariamente às promessas de Gênesis 15.12-21. Assim, Êxodo 3.8, 20, 22 e 6.1, 6-8 referem-se a manifestações divinas anteriores e a promessas pactuais de dar a Israel a terra de Canaã. Em última análise, Êxodo contemplava a redenção definitiva, constituída não apenas de libertação do Egito, mas do estabelecimento na terra (15.17), e no exercício da soberania de Yahweh como rei (15.18). Para experimentar plenamente tais bênçãos, Israel teria de honrar a aliança feita no Sinai, tornando-se assim ―propriedade peculiar‖ de Yahweh entre as nações (19.5). Isto não era uma substituição da aliança abraâmica, mas uma definição mais focalizada das condições sob as quais essas bênçãos seriam desfrutadas pela semente de Abraão. Êxodo 19 é importante também por apresentar a maneira pela qual a segunda parte da bênção abraâmica seria cumprida. Obedecendo à aliança, Israel se tornaria um ―reino de sacerdotes‖, sendo, desse modo, o canal pelo qual a bênção da soberania restaurada de Deus se estenderia a todas as nações.

ARGUMENTO BÁSICO

Êxodo é um livro de livramento e estabelecimento. Nessa porção das Escrituras, a aliança estabelecida em Gênesis com os patriarcas, à medida que Yahweh irrompe no tempo e no espaço a fim de libertar Israel do cativeiro e estabelecê-lo como nação com uma regra de vida para a existência em Canaã e com a presença de Deus em seu meio, transforma-se na história de Israel. O propósito do livro é promover obediência fiel a Yahweh, o Deus da aliança, relatando Sua atividade no livramento de Israel do cativeiro (caps. 1−18), oferecendolhe uma regra para a vida sob a promessa (caps. 19−31) e fazendo-Se presente em seu meio (caps. 32−40). O livro começa com Israel sob a opressão dos Faraós da 18ª dinastia (cap. 1). Em meio a um pogrom (genocídio), nasce um bebê que Deus protege da morte e coloca no próprio palácio de Faraó para fazer dele o libertador de Seu povo (2.1-10). Ao buscar identificar-se com seu povo, Moisés vê-se rejeitado por Israel e perseguido por Faraó; começa assim seu período de treinamento em Midiã (2.16-22).

A certa altura de sua permanência em Midiã, Moisés foi até o monte Sinai, onde Yahweh Se manifestou a ele como o Deus pactual que estava prestes a intervir em favor de Seu povo sofrido e sofredor (2.23−4.17). Embora extremamente relutante a princípio, Moisés é persuadido a voltar ao Egito como representante de Yahweh com uma dupla missão: revelar a Israel a nova maneira pela qual Yahweh se relacionaria com a nação, como ―Eu sou o que sou‖, o Deus que faz aliança, e para exigir que Faraó liberte os israelitas. Seu retorno ao Egito é marcado, conforme Yahweh predissera, pela oposição de Faraó, uma vez que o propósito de Yahweh era demonstrar-Se superior aos falsos deuses do Egito, educando assim Israel no monoteísmo depois de quatrocentos anos de exposição ao crasso politeísmo no Egito (5.1 − 11.10). Este objetivo foi alcançado por uma série de calamidades que atingiram o Egito em um intervalo de aproximadamente um ano, esfrangalhando a economia do império egípcio e expondo a impotência dos deuses egípcios (confira a relação entre as pragas e os deuses do Egito no esboço exegético). Embora algumas dessas pragas estejam presentes em certo ciclo natural, os episódios do êxodo claramente extrapolam os fenômenos naturais, não apenas devido a sua intensidade, mas também em virtude de sua miraculosa cessação (e.g. 8.30, 31), além do fato de que uma área do Egito permaneceu livre de pragas, a terra de Gósem, onde os israelitas tinham suas casas. Faraó, a quem Deus levantara para resistir a Sua vontade e usar para demonstrar Seu poder, voltou atrás em suas promessas várias vezes, até ser confrontado com a décima praga – a morte dos primogênitos (11.1−12.36). Enquanto os israelitas celebravam sua milagrosa preservação por meio do sangue do cordeiro da Páscoa (12.1-13), a morte espalhou seu sinistro manto por todo o Egito, fazendo com que os egípcios ―subornassem‖ os israelitas para que saíssem de sua terra (12.33-36). O cumprimento das promessas feitas a Abraão aconteceu depois de quatro gerações ―abraâmicas‖ (12.37-42). Ainda assim, as doze tribos que saíram do Egito eram pouco mais do que uma turba, cujo número poderia chegar a dois milhões (12.37), extremamente necessitada de identidade nacional, religiosa e social. Os primeiros dias fora do Egito trouxeram Israel a uma situação impossível de resolver, com a cavalaria egípcia em seu encalço e o mar dos Juncos (mar Vermelho? Grande Lago Amargo?) adiante deles. Ali, a capacidade de Yahweh de livrar Seu povo foi colocada a uma prova definitiva e demonstrou ser verdadeira (14.1-31). Sob a liderança de Moisés, Israel marchou a pé pelo leito do mar enxuto, ao passo que os egípcios foram tragados pelas águas turbulentas do mar. O primeiro hino de louvor de Israel, em celebração de seu livramento, foi entoado a seu Deus Guerreiro. (cap. 15). Na rota previamente prometida até o Sinai, a falta de preparo de Israel, bem como sua falta de vontade de crer em Yahweh, ficaram evidentes em suas freqüentes murmurações em razão de temporárias faltas de água e de alimento. Fielmente, Yahweh proveu água em Mara (15.22-27), codornizes e maná no deserto de Sim (cap. 16), água em Massá (17.1-7), e vitória contra Amaleque (17.8-16). Uma provisão especial surge com a pessoa e o conselho de Jetro, sogro de Moisés, cujas palavras sábias moldaram o que viria a ser o sistema judicial de Israel (cap. 18). Assim, a preservação do relacionamento com Israel exigia que a turba que saíra do Egito recebesse um código de leis que a ajudasse a tornar-se nação. Isso significava legislação religiosa, ética e civil. A legislação é apresentada em forma resumida nas Dez Palavras, ou Dez Mandamentos (20.1-21), que se desdobram no Livro da Aliança, no qual as implicações religiosas, éticas e civis das Dez Palavras são desenvolvidas (20.22−23.33).

Esse ―Livro da Aliança‖ regula vários relacionamentos sociais de um modo que ressalta a santidade de Deus e a santidade da vida humana. A nação concorda em obedecer aos regulamentos propostos, e a Aliança é ratificada por meio de sacrifícios e da aspersão do sangue (24.1-11). Os capítulos 25 a 31 contêm informações detalhadas sobre a estrutura portátil que abrigaria o culto de Israel e seria a sede da gloriosa presença de Yahweh entre Seu povo. Doações voluntárias seriam solicitadas (25.1-9) e a capacitação divina seria oferecida aos artífices para o intrincado trabalho (31.1-11). Ao final deste manual de especificações arquitetônicas, Moisés recebeu os sinais visíveis da aliança, as duas tábuas de pedra (31.18; cf. a prática de guardar uma cópia do tratado de suserania no templo da divindade nacional). A despeito desse cenário de grandeza, no sopé da montanha, a aliança recémcelebrada já fora quebrada por um povo acostumado a deuses visíveis, e tão duro de coração que não acreditava em Yahweh, apesar dos muitos milagres que presenciara (32.1-6). Idolatria e imoralidade grosseiras provocam o caos no acampamento de Israel, em reação ao qual Moisés intercede com Yahweh em favor do povo e da própria reputação divina (32.7-14). No entanto, Moisés, quando confrontado ele mesmo com a cena, arde com ira santa e, em consonância com os atos da nação, quebra as tábuas da aliança (32.15-19). Depois de disciplinar os idólatras com a ajuda dos levitas (que assim se recuperam do ato infame de seu ancestral em Siquém, cf. Gn 34), Moisés uma vez mais intercede por Israel, suplicando a Yahweh que Sua presença não seja retirada do meio do povo (33.12, 13, 15, 16). Graciosamente, Yahweh restaura a aliança e revela-Se a Moisés (34.1-9), dando-lhe atestação pública de seu papel, ao fazer com que o rosto de Moisés reflita algo da glória divina, como mediador em nome de Yahweh (34.29-35; cf. 2 Co 3.7, 13). Por fim, o cenário está pronto para a construção do tabernáculo. Por meio de contribuições fiéis (35.1-19), da capacitação divina (35.30−36.7) e da conformidade ao padrão divino dado a Moisés, o tabernáculo foi completado no primeiro dia do mês de Abibe de 1445 a.C. A inspeção oficial de Moisés certificou que a construção e sua mobília, bem como as vestes sacerdotais, estavam de acordo com as especificações divinas, e a cerimônia de dedicação aconteceu (a dedicação dos sacerdotes é descrita em Levítico 8 e 9).

O ponto culminante do livro é a descida da nuvem da glória de Yahweh sobre o tabernáculo, que é, nesse momento, cheio da הָינִׁ קְֹּש ,a glória residente de Yahweh (40.34, 35). A turba de escravos agora tem um código de leis, um ministério sacerdotal para interceder perante Deus e direção divina para a sua jornada em direção até a Terra Prometida (40.36-38). As promessas feitas aos patriarcas foram preservadas e acham-se a caminho de sua plena fruição.

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