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O Vexame da Karol Conká. Sabe o que isso nos prova?

bbb karol conká, vexame da lacração e cultura do cancelamento

Quem não lembra do tempo em que os confinados brigavam feio por queijo ralado? Agora, isso até parece bom demais pra ser verdade.

BBB21 tem mostrado uma surra de humilhação e atitudes controversas de alguns participantes, um verdadeiro show de tortura psicológica. Essa é a cultura do politicamente correto e da lacração posta em prática.

Nunca um reality condessou tanto ódio, cancelamentos, tortura psicológica, assédio moral e preconceito em uma só edição. A ditadura da lacração, que prometia reinar absoluta, nos provou algo valioso: o brasileiro não aguenta mais os discursinhos progressistas.

Com a promessa de proporcionar o maior Big Brother Brasil de todos os tempos e a missão de superar o sucesso da edição anterior, Boninho escalou diversas celebridades e militantes de movimentos esquerdistas para seu elenco. Entretanto, assim como aconteceu no início do BBB20, houve o “cancelamento” entre os participantes. O motivo é óbvio: o discurso politicamente correto, com suas frases progressistas lacradoras de puro ódio, é tão inconsistente, imoral e contraditório que esses movimentos não suportam nem a si mesmos e, por isso, se canibalizam.

A escolha do elenco do BBB passa por um rigoroso processo de seleção que envolve baterias e mais baterias de exames médicos e psicológicos. Familiares e amigos próximos do candidato são entrevistados. O participante tem a sua vida pessoal revirada atrás de mínimos detalhes que possam render dentro do programa. A direção conhece o calcanhar de Aquiles dos confinados, o estopim para brigas, os pontos fracos capazes de desestabilizar e de render confusões históricas.

Se no ano passado o que colocou fogo no reality foi o plano dos homens da casa de fazer as duas participantes comprometidas traírem seus então companheiros na vida real e, consequentemente, perderem a moral com o público, neste ano aquilo que tem ficado no centro da discussão é “quem milita certo”, “quem é negro de verdade”, a “lacração” e o “cancelamento”.

Atualmente, o que virou pauta no BBB21 nem foi o machismo, a princípio, mas sim o recorde de participantes negros: nove pessoas. Entre Pipoca e Camarote, estão na corrida por R$ 1,5 milhão Camilla de Lucas, Gilberto Nogueira, João Luiz Pedrosa, Karol Conká, Lucas Penteado, Lumena Aleluia, Nego Di, Pocah e Projota. Porém, o que poderia ser uma aliança forte virou uma batalha de militante contra militante, do tipo mais constrangedor e humilhante para todo o movimento esquerdista.

Nessa época de cancelamento e de bolhas sociais, o Big Brother Brasil está nos mostrando aqui ponto esse da falta de lógica do próprio discurso pode chegar.

Neste ano, a gente pode ver no Big Brother Brasil o cancelamento sendo levado às últimas consequências acontecendo diante dos nossos olhos e fora do mundo das redes sociais.

Ali, não se tratava mais do mundo virtual, com pessoas corajosas pelo simples fato de estarem atrás de seus computadores. Agora era o mundo real, com pessoas lidando diretamente com pessoas – e, especialmente, progressistas convivendo com progressistas.

Nesta edição aconteceu algo muito interessante. Em edições anteriores, a Globo já havia empurrado uma transexual (a Ariadna), já havia tentado polemizar com idosos, como a Nai e a Dona Geralda, e até com deficientes físicos, como a Marinalva. Além disso, claro, homossexuais eram abundantes. No entanto, a partir da vigésima edição, para competir com reality show que usam famosos, o BBB passou a ter a metade dos participantes composta por famosos influenciadores digitais da mais alta cúpula da militância esquerdista.

Bom, o tiro saiu pela culatra. E foi feio, feio demais pra esquerda. Vamos relembrar algumas coisas que aconteceram no BBB21 até agora.

Um dos participantes, o Lucas, pensou que quer Kerline estava interessada nele, mas descobriu que ela somente tinha entrado na brincadeira de cupido que ele estava fazendo.

No dia seguinte, Lucas e Kerline foram conversar sobre isso. Contando sobre seus traumas, Lucas a comparou com o terceiro Reich e com Stalin. Isso e mais alguns comportamentos dele o fizeram ser rejeitado por quase toda a casa. Lucas passou a ser hostilizado especialmente por Karol Conká, que se tornou a maior canceladora do BBB de todos os tempos.

Como diria Daniel Miorim, isso é particularmente interessante, pois ela viria a ser também a maior cancelada de todos os tempos, eliminada, como todos já sabem, com mais de 99% dos votos.

O mais curioso nisso tudo ainda não é isso. O fato é que a mãe das canceladoras simplesmente nega ser uma canceladora, como o Brasil pôde assistir em uma de suas declarações sobre isso. Num jogo da discórdia, os participantes deveriam apontar dois participantes que seriam os dois canceladores da casa. O apresentador Tiago Leifert mesmo tratou de definir muito bem o que seria um cancelador. Ele disse: “o cancelador é aquele que o céu se abre e ele desce pra ensinar você. De cima pra baixo. Como você deve viver a sua vida; o que você deve fazer; onde você errou e porque ele é melhor do que você”.

Diante disso, e após algumas discussões, a atitude da Karol Conká nos mostrou a mais pura falta de noção de pessoas canceladoras. Elas simplesmente não se acham canceladoras. E o argumento é o mais patético possível. Ela disse: “eu já fui cancelada, eu não sou uma canceladora. Eu já fui cancelada”. Porém, já em seguida, virando-se para o Lucas, disparou o seguinte: “você não olha pra mim, cara. Você não olha pra mim. Vira essa @#$% de cara pra lá!”

Lucas olhou para baixo e ficou com o rabo entre as pernas, ao que Karol finalizou a bronca, dizendo: “Isso! Respeita a mamacita”. Depois, voltando-se para os outros participantes, continuou o que estava fazendo, como se não tivesse acabado de diminuir e humilhar alguém, como se não tivesse acabado de demonstrar um excelente exemplo de contradição performática, agindo diante dos olhos de todo o Brasil como a canceladora que é.

Em outro momento da casa, a discussão entre vários participantes era se Gilberto seria ou não negro, como num tipo de tribunal racial, analisando até a arcada dentária dele e ainda o comparando a um Neandertal. Em ainda outro momento, um Lucas se declarou bissexual a Gil, que é homossexual, e ambos se beijaram. Lumena, que também é homossexual, não aguentou ficar calada e disse que Lucas estava usando a causa LGBT para benefício próprio. A mesma Lumena chegou a dizer que não gostava da atriz Carla Dias pelo simples fato dela ser branca. Ela disse: “Eu nem gosto da COISA aí sem melanina. Sei lá, desbotada. Olho estranho, olho de boneca, sabe? Meio boneca assassina”.

Esses são apenas alguns poucos exemplos dos vários entre esse povo que, no discurso, diz querer uma tal igualdade, enquanto na verdade querem mesmo é a segregação.

Nessa explosão de ódio e violência na Globo, a emissora pode ter ganhado uma bolada pela audiência, mas agora já sabe que o público brasileiro não está mais tolerando a mentira do progressismo. Os progressistas são realmente muito barulhentos, mas agora não temos mais dúvidas de que são minoria insignificante.

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