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A encarnação: como Deus se fez homem em Jesus Cristo

A teologia reformada entende a encarnação como o mistério da união hipostática entre a divindade e a humanidade em Jesus Cristo. Isso significa que Jesus é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, tendo uma natureza divina e uma natureza humana unidas em uma só pessoa.

A doutrina da encarnação é fundamentada nas Escrituras, especialmente nas afirmações de Jesus sendo o Filho de Deus (João 1:14, Colossenses 2:9) e em sua plena divindade e humanidade (João 1:1, 1 João 4:2-3, Filipenses 2:5-8).

A teologia reformada também afirma que a encarnação foi necessária para a redenção da humanidade. Como Deus é santo e justo, o pecado humano precisaria ser expiado para restaurar a comunhão entre Deus e os seres humanos. A encarnação permitiu que Jesus, como homem perfeito e sem pecado, pudesse se oferecer como sacrifício expiatório por nossos pecados na cruz. Além disso, como Deus, Jesus é capaz de oferecer um perdão completo e eterno para aqueles que creem nele.

A teologia reformada também enfatiza que a encarnação não diminuiu a divindade de Jesus, mas antes revelou sua plena glória e majestade. Jesus, como Deus-homem, é o único mediador entre Deus e os seres humanos, sendo capaz de nos unir a Deus e nos tornar participantes da natureza divina (2 Pedro 1:4).

Em resumo, a teologia reformada entende que a encarnação de Jesus é o mistério da união hipostática entre a divindade e a humanidade, fundamentada nas Escrituras e necessária para a redenção da humanidade. Além disso, ela enfatiza que essa união não diminuiu a divindade de Jesus, mas revelou sua plena glória e majestade e nos tornou participantes da natureza divina.

encarnação foi um ato soberano e voluntário de Deus. Ele escolheu se encarnar em Jesus Cristo, seu Filho unigênito, como uma expressão de sua graça e amor pelos seres humanos. A encarnação é, portanto, um ato de salvação, e não uma necessidade imposta pela natureza humana.

Outro aspecto importante é que a Teologia Reformada enfatiza a unidade da pessoa de Jesus Cristo, sem confusão ou divisão entre sua divindade e humanidade. Isso significa que Jesus usou plenamente sua natureza divina e humana, e que ambas são igualmente verdadeiras e reais.

Além disso, a Teologia Reformada também afirma que a encarnação tem implicações práticas para a vida cristã. Jesus, como o Deus-homem, é o modelo perfeito para nós seguirmos, e sua humanidade é uma prova de que Deus se importa com nossa vida cotidiana e nossas necessidades. Ele nos ensina como amar e servir aos outros, e como viver uma vida santa e agradável a Deus.

Em resumo, a Teologia Reformada enfatiza que a encarnação é um ato soberano e voluntário de Deus, que não confunde ou divide a pessoa de Jesus Cristo, e que tem implicações práticas para a vida cristã. Ele é a expressão do amor e graça de Deus para com a humanidade e o modelo perfeito para seguirmos.

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