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QUEM CONTROLA SEUS MOMENTOS DE DEVOÇÃO?

Por Pedro Dulci
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A grande maioria dos problemas de fé, cotidianamente enfrentados pelos cristãos, é fruto de uma vida devocional raquítica.
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A disciplina de separar um bom tempo específico para ler as Escrituras devocionalmente é um hábito praticamente perdido entre os cristãos contemporâneos.
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Aqueles que ainda fazem, reduzem esse momento à breve leitura de um texto curto providenciado pelos livros de devocional, que se concentram em um texto bíblico (tirado de seu contexto) para sugerir uma aplicação terapêutica e superficial dos dramas existenciais de um discípulo de Cristo.
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Por mais difundida que seja essa prática, não há nada mais distante das orientações bíblicas para esse momento com Deus.
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O próprio termo devocional vem do verbo devotar – sinônimo de entregar-se, doar-se a alguém ou a uma atividade. Aquilo que é próprio do devoto!
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Nesse sentido, devocional está longe de ser um momento autocentrado, como é tipo do cultivo narcisista da espiritualidade moderna. Não tem nada a ver em apresentar meu mundo de pedidos e desejos a Deus e encontrar nele motivação e afago para meu ego.
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Ao contrário, nossas devocionais precisam ser momentos genuínos de nos submetermos em humildade a Deus através de sua Palavra, com confiança de que Ele tem para nós caminhos mais altos e melhores.
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A forma pode variar muitíssimo. Não interessa se vai ser método indutivo, leitura sequencial da bíblia, se vai ser sozinho, em pequeno grupo ou culto familiar. O importante é a devoção. A entrega precisa ser real. Deus tem que falar primeiro. Sua Palavra deve guiar todo o momento de meditação. O mundo de Deus tem que ser o alvo de nossas orações e não a construção de nossos impérios pessoais.
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Faça da leitura bíblica devocional algo sério!

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